sábado, 3 de janeiro de 2015

Se é fácil porque não implantamos? A despoluição da baía de Guanabara

Cartaz da 52a Premiação Anual do IAB-RJ
Mais um texto da série; Se é fácil porque não implantamos? Agora sobre a Baía de Guanabara, que foi tema da 52a Premiação Anual de Arquitetura do Instituto de Arquitetos do Brasil, departamento do Rio de Janeiro. Há dezenove meses da realização das olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, com a previsão da realização de uma série de provas de iatismo nas suas águas, nem 50% do esgoto da cidade metropolitana é corretamente destinado, sendo despejado in natura na Baía de Guanabara. Atualmente o correspondente a 10 mil litros por segundo de esgotos é lançado na baía. As obras de saneamento dos 15 municípios que estão em sua bacia não são implementadas pela CEDAE, companhia responsável pelo saneamento do governo do estado do Rio de Janeiro. Porque?

As Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs) estão prontas, no entanto não recebem a carga de esgotos, pois as obras de coletas nos diversos municípios e bairros da cidade metropolitana não foram realizadas. Uma pergunta é inevitável. Será que as obras de realização das ETEs interessam as grandes empreiteiras, pelo seu volume de concreto, e as de assentamento de tubos de esgoto e caixas de passagem não são importantes? Quem pauta a importância das obras, o interesse público, ou o interesse das grandes construtoras?

Abaixo um link com entrevistas minhas na Revista Exame e no Estadão sobre o assunto.

http://iab.org.br/sites/default/files/exame_-_olimpiada_de_2016_sera_na_guanabara_ainda_poluida.01.01.2014_0.png

http://iab.org.br/sites/default/files/correio_24_horas_-_olimpiada_de_2016_sera_na_guanabara_ainda_poluida.31.12.2014_0.png

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