terça-feira, 16 de abril de 2013

Resultado do Concurso da Estação Antártica

No dia 15 de abril de 2013 na sede do IAB-RJ foi apresentado o projeto vencedor do Concurso Nacional de Projetos, para a Estação Brasileira da Antártica Comandante Ferraz. O projeto vencedor possui a potência da simplicidade. Simples e bonito. Muito de sua força está expressa pela resolução da seção, o que me parece ser uma atitude de projeto vinculada a arquitetura paulista.


Seção do projeto vencedor da Estação Comandante Ferraz na
Antártica
O conjunto dos trabalhos apresentados é uma amostra interessante da capacidade da arquitetura brasileira de enfrentar um tema compromissado, com uma operatividade de construção em condições extremas, e, com a sustentabilidade. É uma amostra que deve ser publicada e debatida de forma mais aprofundada, pois possui valores simbólicos que acabam por representar o país internacionalmente. Além disto, é uma prática que deveria ser promovida de forma recorrente pelos órgãos públicos, o concurso de projetos de arquitetura.

Vista geral da Estação Comandante Ferraz na Antártica

Vista Geral da nova Estação Brasileira Comandante Ferraz na
Antártica

Da série cidades italianas: Bevagna

Bevagna é uma cidade no centro da Itália, no vale da Umbria, na província de Perugia, distante de Roma 148 quilômetros, localizada ao norte de Spoleto e ao sul de Assis. Duas cidades mais conhecidas das ordas de turistas que atualmente circulam pela Itália. Infelizmente não a conheço. A cidade é etrusca e suas origens remontam aos anos 80 e 90 antes de Cristo, a comuna permanece com sua muralha medieval. O que aqui deve ser destacado é que esta cidade com um patrimônio construído invejável, como testemunha a foto da
Bevagna, cidade entre Assis e Spoleto na Umbria
praça mostrada ao lado, não consta dos guias turísticos oficiais, como o Guia Folha de São Paulo da Itália. Apesar, desta espacialidade invejável desta praça, a cidade não consta dos destinos turísticos oficiais.

Talvez por isto é que muitas escolas de arquitetura ao redor do mundo a partir do século XIX, instituíram entre seus alunos o prêmio Roma ou Itália. No qual, o melhor aluno da instituição nos cinco anos de curso, com melhor desempenho, tinha o direito a passar um ano na Itália, com suas contas pagas, estudando este patrimônio construído invejável. Granjean de Montigny o arquiteto francês da missão francesa trazida por Dom João VI para o Brasil foi ganhador deste prêmio ao final de seu curso na academia francesa Outros arquitetos mais próximos de nossa contemporaneidade, como Venturi, também tiveram direito ao ano sabático em Roma ou na Itália.

Sem dúvida, um prêmio digno para qualquer amante do espaço construído pelo homem.