Na mesa do IAB-RJ, Mariana Estevão, eu, Caroline Mignot e Javier Abi-Saab |
O debate gerou em torno do termo resiliência, e da questão da articulação estrutural ou pontual de soluções, que hoje domina alguns fóruns, que vem demonstrando um certo cansaço com relação ao aparelhamento das discussões desses temas. Uma certa supremacia ou emergência da atuação imediata.
Caroline Mignot da ONG Litro de Luz |
A ONG Litro de Luz nasce de uma tecnologia bastante simples desenvolvida no Brasil, que se utiliza de garrafas PET enchidas com alvejante para iluminar ambientes. Na experiência apresentada no auditório do IAB-RJ, na mesma comunidade de Vila Beira Mar em Gramacho foram instalados postes de iluminação, usando garrafas PET e células foto votaicas para as ruas da comunidade.
Por último, a ONG Soluções Urbanas milita em comunidades faveladas de Niterói e presta serviço assessorando moradores, que pretendem reformar suas casas, dentro dos princípios da lei de Assistência Técnica aprovada no Congresso Nacional em 2008, que garante o direito à populações carentes dos serviços de arquitetura.
Todas as ONGs militam no campo da produção de uma cidade com maior equidade, o problema que coloquei para todas elas é a excessiva pontualidade das atuações, que se limitam a resolver problemas localizados e imediatos dessas comunidades, não se envolvendo com uma maior estruturação das origens. Todas deram uma resposta convincente de que os probllemas do cotidiano imediato no qual elas se engajam podem iniciar um processo de construção de uma cidadania mais efetiva e duradoura, celebrando o processo, mais que os resultados.
Abaixo o link das tres ONGs, que devem ser conhecidos:
https://www.techo.org/paises/brasil/amigos-do-teto/
http://www.litrodeluz.com/
http://solucoesurbanas.org.br/
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