Na foto, Jeronimo Moraes (pres. do CAU-RJ) Haroldo Pinheiro (pres. Cau-BR) Jeferson Salazar (pres. da FNA) Pedro da Luz (pres. IAB-RJ) e Fabiana Izaga (sec. geral IAB) |
Num momento, que a espécie humana toma consciência dos impactos de suas ações sobre o metabolismo do planeta Terra, um encontro dessa natureza é fundamental para a formulação de novas práticas, novas mudanças de comportamento, novas formas de construir o território humano. As cidades serão um tema chave do encontro, Os cinco eixos de debate sugeridos para o Congresso RIO 2020 UIA são:
Arquitetura Popular: que aborda a auto construção e a produção da habitação pelo próprio usuário, e que é uma realidade presente nas cidades brasileiras e de muitos outros países. O tema problematiza uma realidade existente e pretende reconhecer o valor dessas estruturas, qualificando essas áreas da cidade, implantando as infraestruturas urbanas que conformam a urbanidade.
Cidade, Paisagem e Ambiente: que abarca a questão do impacto ambiental das cidades, que já abrigam mais de 50% da população mundial, ocupando menos de 2% do território do planeta Terra, mas concentrando grande parte dos problemas nessa área, que provém principalmente da geração de esgotos e efluentes nos mananciais e da emissão de CO2 na atmosfera. Portanto, pensar e problematizar as várias formas de ocupar o território, sua arquitetura e urbanismo, sua resiliência com os fenômenos naturais é fundamental para mitigar esses efeitos.
Urbanismo e o Desenho da Cidade: que se reporta as características físicas e espaciais das cidades, bem como sua capacidade de sustentar economicamente sua população. A capacidade do espaço físico das cidades de potencializar, otimizar e incrementar as diversas atividades econômicas que garantem a sustentabilidade de sua população. Os impactos das ações de planejamento e projeto sobre o espaço físico concreto das cidades, a importância da configuração física das cidades na determinação do cotidiano de sua população.
Metrópoles e cidades médias: que pensa a coesão e governança das cidades metropolitanas, e a importância das cidades médias na estruturação do desenvolvimento dos países. As cidades passaram a ser pontos chaves para a promoção do desenvolvimento e atração de empreendimentos diversos e sustentação de modos diferenciados de vida.
Os cinco eixos temáticos precisam ainda ser debatidos e aprimorados. Já houve novas sugestões para inclusão de novos temas, como Arquitetura e o Mundo do Trabalho, ou Mudanças Climáticas e Resiliência de nossas cidades. Enfim a pretensão dos arquitetos brasileiros é se inserir no debate internacional, reconhecendo ao mesmo tempo, a diversidade de formas de ocupação e a preocupação comum e geral com nosso planeta.
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