terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Lançamento do Concurso da marca Rio 2020 UIA

Na foto, Jeronimo Moraes (pres. do CAU-RJ) Haroldo Pinheiro
(pres. Cau-BR) Jeferson Salazar (pres. da FNA) Pedro da Luz
(pres. IAB-RJ) e Fabiana Izaga (sec. geral IAB)
Na última quinta feira, dia 17 de dezembro de 2015 foi lançado na sede do IAB-RJ o concurso para a marca Rio 2020 Congresso Internacional de Arquitetos da UIA (União Internacional de Arquitetos). O evento pretende reunir de dez a quinze mil arquitetos na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 2020 debaixo do tema geral; Todos os Mundos. Um só Mundo. Arquitetura 21, debatendo de forma prioritária, as diversas formas de ocupação do território pelo homem.

Num momento, que a espécie humana toma consciência dos impactos de suas ações sobre o metabolismo do planeta Terra, um encontro dessa natureza é fundamental para a formulação de novas práticas, novas mudanças de comportamento, novas formas de construir o território humano. As cidades serão um tema chave do encontro, Os cinco eixos de debate sugeridos para o Congresso RIO 2020 UIA são:

Arquitetura e Cultura: que trata do reconhecimento do valor cultural da arquitetura e do espaço humano, e que envolve a questão da presença e da produção futura do patrimônio construído, como elemento singular e característico. A especificidade desse patrimônio construído e a construir envolve uma imensa diversidade de situações, que reproduzem a riqueza do país e a adequação dos espaços construído pelo homem nas várias regiões do país e do mundo.

Arquitetura Popular: que aborda a auto construção e a produção da habitação pelo próprio usuário, e que é uma realidade presente nas cidades brasileiras e de muitos outros países. O tema problematiza uma realidade existente e pretende reconhecer o valor dessas estruturas, qualificando essas áreas da cidade, implantando as infraestruturas urbanas que conformam a urbanidade.

Cidade, Paisagem e Ambiente: que abarca a questão do impacto ambiental das cidades, que já abrigam mais de 50% da população mundial, ocupando menos de 2% do território do planeta Terra, mas concentrando grande parte dos problemas nessa área, que provém principalmente da geração de esgotos e efluentes nos mananciais e da emissão de CO2 na atmosfera. Portanto, pensar e problematizar as várias formas de ocupar o território, sua arquitetura e urbanismo, sua resiliência com os fenômenos naturais é fundamental para mitigar esses efeitos.

Urbanismo e o Desenho da Cidade: que se reporta as características físicas e espaciais das cidades, bem como sua capacidade de sustentar economicamente sua população. A capacidade do espaço físico das cidades de potencializar, otimizar e incrementar as diversas atividades econômicas que garantem a sustentabilidade de sua população. Os impactos das ações de planejamento e projeto sobre o espaço físico concreto das cidades, a importância da configuração física das cidades na determinação do cotidiano de sua população.


Metrópoles e cidades médias: que pensa a coesão e governança das cidades metropolitanas, e a importância das cidades médias na estruturação do desenvolvimento dos países. As cidades passaram a ser pontos chaves para a promoção do desenvolvimento e atração de empreendimentos diversos e sustentação de modos diferenciados de vida.

Os cinco eixos temáticos precisam ainda ser debatidos e aprimorados. Já houve novas sugestões para inclusão de novos temas, como Arquitetura e o Mundo do Trabalho, ou Mudanças Climáticas e Resiliência de nossas cidades. Enfim a pretensão dos arquitetos brasileiros é se inserir no debate internacional, reconhecendo ao mesmo tempo, a diversidade de formas de ocupação e a preocupação comum e geral com nosso planeta.

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