Ainda segundo a reportagem, Paulo Roberto Costa é engenheiro mecânico e entrou para Petrobras em 1977 por concurso público, Ele se posiciona a respeito da necessidade da construção da Refinaria de Abreu e Lima em Pernambuco como um empreendimento razoável e necessário para nossa infraestrutura;
"O erro é analisar a refinaria com olhos de hoje, com o dólar altíssimo e o preço do barril de petróleo lá no chão."
Já foi divulgado também pela mídia que a Petrobrás pode contratar serviços e obras sem se utilizar da lei federal 8666/1993, que regula esse tipo de prestação de serviço pelo poder público. A matéria desvenda alguns mecanismos da operação da corrupção nas estatais brasileiras, narrado por um operador de dentro, que apresenta as engrenagens da ordenação institucional que a sustentam, por exemplo, quando se referiu a Refinaria de Abreu e Lima;
"O problema para ele é que não havia projeto detalhado, o que elevou as estimativas iniciais de custo de US$3,5bilhões para US$20bilhões."
Aqui me parece fundamental destacar, que a ausência de uma cultura do plano e do projeto praticado pela Petrobrás, enfatizam a indefinição das ações a serem realizadas numa obra, elevando seus valores em 175%. Fica claro que a ausência de planos e projetos bem estruturados lança sobre as obras uma cortina de fumaça, de indefinições, que beneficiam os acordos e acertos entre empreiteiras e funcionários públicos. Abaixo o link da matéria
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/11/1703489-em-primeira-entrevista-apos-deixar-a-prisao-delator-diz-se-sentir-leproso.shtml
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