O entrevistado será o curador do Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, além disso foi interlocutor no escritório do Oscar Niemyer nos últimos anos de sua vida. Ele já esteve no IAB-RJ num evento memorável discutindo nosso futuro e nosso projeto, junto com Maria Alice Resende e Margareth Pereira. Naquela ocasião, sua visão me pareceu excessivamente confiante na ciência, quase positivista, apesar de nada otimista com relação ao futuro da humanidade, e da cidade. Na verdade, me pareceu então que provocava os profissionais do plano e do projeto para que buscassem o inusitado e o inesperado. Sua responsabilidade de ser o curador do Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, bem como sua interação com Oscar Niemyer no final da vida trouxeram para o seu depoimento uma série de questões muito provocadoras para quem pensa o futuro. Destaco abaixo algumas frases e idéias provocadoras da entrevista;
- "Nós somos muito breves e muito acelerados..."
- "Homo sapiens 2.0..."
- " O cérebro é a última fronteira...há nele uma dimensão insignificante e ao mesmo tempo singular..."
- "Há uma capacidade de aprender e ao mesmo tempo de encontrar o outro..."
- "A faixa etária com maior crescimento será a dos centenários..."
- "Pela primeira vez temos a possibilidade de desenvolvimento de uma cultura humana planetária..."
- A intuição como explicadora da queda da maçã em Newton, numa analogia entre maçã e lua pelo menos para mim inusitada..
Vale a pena assistir a entrevista no link abaixo...
http://globotv.globo.com/globo-news/roberto-davila/v/roberto-davila-a-fisica-do-doutor-em-cosmologia-e-curador-do-museu-do-amanha/3441789/
Nenhum comentário:
Postar um comentário