Na foto, Pedro da Luz presidente do IAB-RJ e Mariana Estevão do Soluções Urbanas |
O que o IAB-RJ procurou também destacar, é que inciativas como as das melhorias habitacionais devem envolver uma grande pulverização de diferentes agentes econômicos, como escritórios de arquitetura de jovens arquitetos, micro-empreendedores, lojas de materiais de construção local, etc... O programa pode ter aspecto positivo na dinamização da micro economia local, gerando um processo virtuoso de prosperidade nas favelas. As experiências na cidade do Rio de Janeiro apontam para a inadequação, para esse tipo de serviço, da contratação de grandes e médias empreiteiras. A qualificação de jovens arquitetos recém formados, como foi a experiência do Programa de Aperfeiçoamento Profissional (PAP) do IAB-RJ no final da década de 90, mostra que o programa pode ter o objetivo de um periodo de aperfeiçoamento profissional, anterior ao exercício da plena atividade profissional, como é o periodo de residência médica.
A pergunta feita no final do debate pelo ex presidente do IAB-RJ, Jeronimo Moraes, é bastante pertinente, e deve ser matéria de reflexão mais aprofundada. De que, "apesar da imensa convergência verificada em torno do tema, inclusive de diferentes alinhamentos políticos, porque a proposta não se implanta no país de forma mais contundente? Para mim, a sociedade e as políticas públicas no Brasil ainda permanecem seduzidas por mega empreendimentos e mega eventos, esquecendo-se de promover e atuar sobre a atividade economica de pequena escala e pulverizada.
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