Manifestação em favor do Teatro Municipal no Rio de Janeiro |
O
debate também vem se simplificando fazendo com que alguns setores localizem
ações essenciais dos gastos do Estado, caracterizando outras como
periféricas e ou supérfluas. No senso comum estão, dentre as
atividades vistas como essenciais, a saúde, a educação, e a
segurança, que devem ser de responsabilidade reconhecida do Estado.
Duas delas, a saúde e educação, possuem orçamentos
proporcionalmente protegidos em nossa constituição. Apesar disso,
todos começam a reconhecer os impactos positivos do incremento das
atividades culturais inclusive nos campos da saúde, da educação e da
segurança.
Considero a cultura e a preservação do patrimônio como setores
fundamentais, que devem ser regulados, apoiados e gestados por
instâncias do Estado brasileiro, sejam federais, estaduais e ou
municipais, garantindo que manifestações que representam nossa
identidade possam ser desfrutadas pelo conjunto de toda nossa
sociedade. A cultura é um setor que reúne uma grande quantidade de
profissionais gerando desenvolvimento econômico pulverizado e
disseminado na sociedade, e que também garante a ampliação da
auto-estima de coletivos variados trazendo para eles a noção de
pertencimento. A arquitetura e o urbanismo são também claramente
manifestações desse campo, e como tal cobram dos nossos governantes
uma atitude que supere o imediatismo de nossa atual política.
Enfim, a cultura é atividade humana essencial.
Enfim, a cultura é atividade humana essencial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário