Capa do livro da FGV |
A mobilidade urbana, não só nos deslocamentos impositivos do dia a dia, como casa-trabalho e casa-escola assumem uma dimensão central na sociedade contemporânea, pois garantem ao conjunto da população acesso a oportunidades diversas e a interação social mais intensa, que também é geradora de novas oportunidades. Muitos dos textos defendem a idéia de se construir uma maior proximidade entre casa-trabalho de forma a demandar menos dos sistemas de mobilidade das cidades. Não concordo com essa visão, pois os vínculos entre trabalho e indivíduo nas sociedades contemporâneas tendem a ser menos estáveis. Além disso, o comportamento atual de intensificação das interações sociais demandam cada vez mais dos sitemas de transportes deslocamentos complexos, muito além dos pendulares. O monitoramento da eficiência do serviço de transportes deve ser constante indicando sempre melhorias para o conjunto da população, que tende a abraçar os projetos como importantes para melhoria de seu cotidiano.
No meu artigo abordo de forma mais aprofundada a questão da cidade metropolitana do Rio de Janeiro, que apesar de uma malha de trens urbanos de dimensões grandiosas vem apresentando uma performance muito fraca, servindo sua população de forma muito precária. Tal situação decorre de uma baixa importância dada as ações de planejamento e projeto, que são instrumentos fundamentais para a democratização das transformações propostas. A leitura vale a pena...
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