Distribuição da população na cidade metropolitana do Rio de Janeiro |
Nesse sentido, o mapa ao lado mostra a distribuição da população por região da cidade metropolitana do Rio de Janeiro. Nota-se um imenso contingente populacional ao longo dos ramais da central, algo como; 7,6 milhões nos ramais Seropédica e Caxias / Saracuruna e 5,45 milhões no ramal Santa Cruz. Nota-se que a linha tres, que ligará Itaboraí (Guaxindiba) ao centro de Niterói (Araribóia) envolve 1,8 milhões de pessoas, que o governo do estado do Rio de Janeiro levantou a hipótese de transformá-la em BRT, e que a reportagem do O Globo coloca em suspenso devido ao ajuste fiscal. Será que nenhuma dessas linhas merecem ser contempladas com essas verbas? O contingente populacional claramente indica o contrário.
Em contraposição a todas essas regiões da cidade, a baixada de Jacarepaguá somada a Barra da Tijuca e Recreio, apontada como prioritária pela reportagem, somam apenas 710 mil habitantes. Por que ela seria prioritária? E quais especialistas declararam tal prioridade? Porque a reforma e a qualificação dos ramais da Central do Brasil, que possuem capacidade de operar com a eficiência de um Metrô, nunca são considerados nessas hipóteses? Me parece que o posicionamento das prioridades sofre pressão da lógica do mercado imobiliário da Barra da Tijuca, que mais uma vez pretende aprisionar recursos que são de interesse geral.
Abaixo o link para a reportagem do O Globo...
http://oglobo.globo.com/economia/rio-precisara-investir-425-bi-em-12-anos-para-sanar-deficit-em-transportes-diz-estudo-16317319
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