A questão do saneamento básico no Brasil é urgente. Os índices brasileiros de saneamento refletem a ausência de uma política urbana mais estruturada. O Ministério das Cidades criado em 2002 permanece desde então sem formular uma política clara sobre o vir a ser das cidades brasileiras. Não há um projeto de cidade explícito que oriente suas ações. O Governo Federal continua encarando a política urbana como periférica as ações de promoção de maior distribuição de renda e de oportunidades para o conjunto da população brasileira. Importante salientar, que em pleno século vinte e um, ainda apresentamos apenas 46,8% dos domicílios nas cidades brasileiras atendidos de forma correta no que se refere ao esgotamento sanitário, segundo dados do mesmo ministério. O território da cidade brasileira permanece cindido por diferentes níveis de oportunidades, que são oferecidas. O acesso a infra estruturas urbanas como abastecimento de água, esgoto, iluminação pública, calçamento, drenagem, transportes públicos, etc... precisa passar a ser encarado como um fator de ampliação dos horizontes de progresso social. Na entrevista abaixo, o economista Eduardo Gianetti resume de forma adequada a questão da ampliação do acesso ao saneamento básico...
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