Ontem dia 21 de janeiro de 2015 começou a 147a Reunião do Conselho Superior do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) na cidade de Campo Grande em Mato Grosso do Sul, que homenageia o arquiteto Miguel Pereira. Os debates giram em torno da montagem do Congresso Mundial de Arquitetura da União Internacional de Arquitetos (UIA) do Rio de Janeiro em 2020, certamente uma oportunidade para repensar a maneira de como as cidades brasileiras vem sendo construídas. Há uma premissa que a rede do IAB, pretende atingir em 2020 com o Congresso Mundial de Arquitetura, que é uma maior inserção das ações de planejamento e de projeto na sociedade brasileira.
A situação brasileira, no que se refere a produção das nossas cidades é bastante dramática, de uma maneira geral não há sequer uma explicitação clara daquilo que elas querem ser daqui a dez anos, como estão definidos nos Planos Diretores, que são obrigatórios segundo definido no Estatuto da Cidade. Essa ausência determina um vagar aleatório das nossas cidades, que facilmente é capturado por interesses particulares que são pouco republicanos, e que acaba fazendo com que elas tenham um desenvolvimento pouco estruturado.
Diário de Pedro da Luz Moreira, interessado em discutir a arquitetura, a cidade e o projeto
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
A questão da torre, reflexões a partir de uma visita a Nova York
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A fachada típica do boulevard de Paris |
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As brownstones de Nova York |
Interessante observar que houve a pretensão de alguns arquitetos norte americanos, tais como Sullivan, Saarinem e mesmo Wright, que apostaram na tipologia da torre corporativa, como um reestruturador da coesão comunitária da cidade, como um símbolo da sua estruturação no território geral. Os discursos chegaram a imaginar que a torre do centro de negócios poderia simbolizar a ressignificação do território da cidade, como uma estrutura que lhe conferisse coesão. Há um texto de TAFURI, Manfredo a Montanha Desencantada no livro a Cidade Americana da Guerra Civil ao New Deal, que descreve essas pretensões, e que aponta seu fracasso pela diversidade de interesses e pela volatilização dos negócios imobiliários em torno da torre.
Amsterdã Avenue na parte de cima no lado oeste de Manhattan |
Qual a escala da cidade? |
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