O filme de Marco Antonio Pereira destaca a tradição de nossas calçadas em pedras portuguesas. A promoção do filme seleciona dois trechos de uma entrevista minha feita no Boulevard 28 de setembro em Vila Isabel, projeto do Rio Cidade do escritório Archi 5 arquitetos associados, do qual fui sócio durante muitos anos. Muito além dos depoimentos, acho importante enfatizar a necessidade que as cidades brasileiras possuem de valorizar seus espaços públicos, como locais que deveriam privilegiar o caminhar dos seus pedestres. A celebração das calçadas promovida pela técnica das pedras portuguesas nos remetem ao caminhar urbano, como um cotidiano que deveria ser privilegiado pelas gestões municipais.
Veja a promo do filme abaixo
https://www.youtube.com/watch?v=YDk964pkJxI&feature=youtu.be
Diário de Pedro da Luz Moreira, interessado em discutir a arquitetura, a cidade e o projeto
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Guaratiba, em busca de maior participação
O debate na verdade reafirmou o documento entregue pelo IAB-RJ ao prefeito do Rio de Janeiro em outubro de 2013, que cobrava do poder público um maior protagonismo na definição do futuro da área, uma cobrança por um planejamento sistêmico e uma gestão e controle cotidiano de Guaratiba. Além disto, o debate também enfatizou a necessidade de ampliação da participação da população local na definição do seu futuro. As questões envolvidas no tema de Guaratiba, transcendem em muito os interesses locais e apontam para a possibilidade de estabelecimento de uma nova forma de interação entre população e planejamento territorial.
Para mais detalhes, veja o link abaixo...
http://www.iabrj.org.br/debate-publico-reforca-importancia-da-elaboracao-de-plano-geral-para-guaratiba
Debate sobre viagem a Cuba em 1963 por estudantes brasileiros para congresso da UIA
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O debate com o autor Cesar Dorfmann no IAB-RJ |
Uma das questões levantadas no debate no dia 10 de fevereiro no IAB-RJ foi exatamente sobre os debates mais candentes, que perpassavam as falas dos estudantes de arquitetura na ida a Cuba. O autor do livro Cesar Dorfmann afirmou que a discussão política dominava os debates, deixando de lado as questões relativas à arquitetura e ao urbanismo. Estranho, como seria possível abordar questões relativas a ocupação do espaço, ou da construção do ambiente humano, apenas enquanto técnica ou instrumental, sem menção à política? O nosso mundo contemporâneo parece me muito mais complexo, perpassado por uma impossibilidade de separação destas esferas.
Mas o mais importante do evento é que ele resgata uma tradição importante, que deveria ter um cunho mais sistemático; o resgate de vivências diferenciadas que nos faz refletir sobre as atuações profissionais mais variadas. O depoimento dos vários participantes da viagem formam um interessante conjunto sobre os impasses e possibilidades do ofício da arquitetura, e, deveria ser uma atividade mais recorrente entre nós...
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